
O antagonista principal do jogo é Walter Sullivan, um infame serial killer o qual se acredita ter falecido anos antes dos eventos do jogo.[nota 2] Sullivan aparece em duas formas: um inimigo adulto não morto e um neutro personagem secundário infantil.[nota 3] As vítimas anteriores de Sullivan desempenham um papel pequeno no jogo como inimigos, e o sítio original japonês ofereceu informações do passado destes personagens menores.[16][17]
Silent Hill 4: The Room usa dois personagens menores e não vistos dos jogos anteriores como personagens principais em seu enredo. O primeiro, Walter Sullivan, foi primeiramente referido em um recorte de jornal em Silent Hill 2 como tendo se suicidado pouco após matar os gêmeos Billy e Miriam Locane.[nota 4] Estas duas vítimas também aparecem na forma da criatura "twin victim" que Henry encontra.[16] O segundo personagem é o jornalista investigativo Joseph Schreiber, que foi primeiramente referido em Silent Hill 3 com um artigo de revista que ele estava escrevendo condenando o orfanato "Hope House" dirigido pela The Order a qual a protagonista do jogo, Heather, pode descobrir.[nota 5] Está implícito no jogo que o zelador do South Ashfield Heights, Frank Sunderland, é o pai do personagem do jogável de Silent Hill 2, James Sunderland.[11][15]
Críticos ficaram, em grande parte, satisfeitos com a dublagem do jogo.[14][18] Os gráficos dos personagens também foram elogiados.[11][14][18] Em 2005, o produtor e compositor Akira Yamaoka admitiu que os personagens eram, para ele, "um pouco fracos".[19]
[editar] Enredo

Modelo do buraco no apartamento de Henry pela Konami, da GC 2004.
O primeiro destino de Henry é uma estação de metrô abandonada onde ele conhece uma mulher chamada Cynthia Velasquez que está convencida que ela está num sonho, mas é logo morta por um homem desconhecido. Em seu rádio, ele escuta confirmação de que ela de fato está morta no mundo real. Exatamente a mesma coisa acontece com as próximas três pessoas que Henry encontra: Jasper Gein, Andrew DeSalvo e Richard Braintree, um residente no conjunto de apartamentos de Henry. Os casos parecem similares ao modus operandi do falecido serial killer Walter Sullivan e Henry acha recortes do diário do antigo ocupante de seu apartamento, o jornalista Joseph Schreiber, que estava investigando sua matança.[nota 7][nota 8] Henry descobre que Walter era um órfão que foi levado a acreditar que sua mãe biológica era o apartamento de Henry, onde ele foi encontrado.[nota 9]
É revelado que Sullivan está de fato tentando realizar um ritual que demanda 21 assassinatos, os 21 Sacramentos, para tentar "purificar" sua "mãe", e está em um estado não morto através do qual pode matar suas vítimas imortalmente.[nota 10] Henry é a sua pretendida 21ª vítima. Na metade do jogo uma manifestação infantil do eu "inocente" de Walter interrompe o assassinato da pretendida 20ª vítima, Eileen Galvin, e ela se junta a Henry tentando encontrar Schreiber.[nota 11] Ao mesmo tempo, assombrações começam a habitar o apartamento de Henry e sua condição desintegra. Os dois eventualmente encontram o fantasma de Schreiber, que os diz que o único meio de escapar é matando Sullivan.[nota 12]
Pouco após Henry adquire o cordão umbilical de Walter, uma ferramenta necessária para matá-lo para sempre, Eileen se separa de Henry sob a influência de Walter. Ele a encontra prestes a entrar em uma armadilha com Walter, e a batalha com o último chefe segue. Após Walter ser morto, existem quatro finais possíveis, determinados de acordo com a sobrevivência ou não de Eileen na batalha com o último chefe e quanto a condição do apartamento de Henry.[7] Não há um "final de brincadeira" com OVNIs, uma característica incluída em todos os lançamentos anteriores na série.[20]
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